1. |
Índios
04:11
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Todos querem cantar um hino
Na ilusão de controlar o destino
Ouvem-se os cantos de guerra
Forçados a escolher uma terra
Como uma tribo perdida
Usam uma língua esquecida
Em busca de aceitação
Para serem de uma nação
Bravos digitais mentes vegetais
Raides anónimos a criar acrónimos
Pintados em tintas de guerra
Pós-modernidade tudo encerra
Como uma tribo perdida
Usam uma língua esquecida
Selvagens com um teclado
O que interessa é ser falado
Corre ao éter escolher um lado
Se não queres te sentir isolado
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2. |
Espectros
03:16
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Reciclar ao deitar
Assombrar ou só sonhar
Espectros na noite: hoje visitamos o fim
Espectros na noite: na sombra sentes assim
Espectros na noite: guias que dizem que sim
Espectros na noite: então sigamos, enfim
Ominoso e não poderoso
Mas escabroso e ansioso
Obliterado se sonhado
Dissimulado és apagado
Espectros na noite: todos me dizem que sim
Espectros na noite: indigestão depois do festim
Espectros na noite: imóvel como um manequim
Espectros na noite: ninguém anula o chinfrim
Confusão fica humilhação
Só homenagem à coragem
Tem orgulho no barulho
Um sem vergonha na fronha
Espectros na noite: vozes exaltam um motim
Espectros na noite: eléctricos em frenesim
Monstros na noite: falam da vida assim assim
Estranhos na noite: tudo acaba em mim
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3. |
Diáfano
03:34
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Querias ser um ser diáfano
Querias não deixar um rasto
Não há forma de te esconderes
Não há nada aqui para fazeres
Querias ser um ser diáfano
Querias não deixar uma pegada
Onde não há nada
Sonhas ser um ser diáfano
Sonhas não deixar uma marca
Apagado e anulado
Extinguido e suprimido
Querias ser um ser diáfano
Querias te poder “descriar”
Desvanecer no ar
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4. |
Oceanos
03:42
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Foi onde a vida começou
É aqui que quero ser o que sou
É hora de te revelares
É o tempo de regressares
Aos mares de memórias
Esquecidos das histórias
Agarrados ao passado
Obcecados neste fado
É mais um ano a sonhar com o oceano
Envoltos no engano deste corpo mundano
São ondas de glórias
Perdidas e ilusórias
Fundadas no passado
Cabos não dobrados
É mais um ano a procurar o oceano
Para ser humano retira-me deste plano
Mas se o tempo não volta para trás
Não vou olhar para a frente
Vou esperar o que a corrente traz
Onde o coração navega sempre
No fim do tempo nos últimos anos
Vamos retornar aos oceanos
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